
Estudo indica que obesos têm 4 vezes mais chances de morrer de Covid-19
Uma pesquisa publicada na quarta, 12/08, pela revista “Annals of Internal Medicine” relata que obesos sem comorbidades, com menos de 60 anos, e sobretudo homens, possuem quatro vezes mais chances de morrer de Covid-19. A pesquisa separou os doentes com hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares para avaliar a gravidade apenas do índice de massa corporal elevado.
De acordo com o médico Cid Pitombo, coordenador do Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica do Hospital Carlos Chagas, no Rio de Janeiro, o obeso é naturalmente um inflamado crônico. “Minha tesa de doutorado na Unicamp foi justamente sobre os efeitos dos agentes inflamatórios produzidos pela gordura, principalmente pela gordura visceral, sobre a resistência insulínica e produção do diabetes, também sobre as doenças coronarianas e o fígado. Por isso, vírus de alto impacto no organismo são mais graves entre os obesos por conta dessa condição da doença, que dificulta a resposta imunológica do organismo”, destaca Cid Pitombo.
A obesidade favorece hipertensão, câncer, osteoartrite e doença renal crônica. A Covid-19 veio para agravar a situação de indivíduos que já eram vulneráveis. Já existem médicos em outros países clamando pelo aumento das cirurgias bariátricas nos próximos dois anos, como no Reino Unido, como forma de diminuir os riscos para essa população.
Sobre o estudo Californiano, Cid Pitombo considera que “é um dado alarmante, se for levado em consideração que metade dos brasileiros está acima do peso e 20% dos adultos estão obesos, de acordo com o Ministério da Saúde“.
Quanto ao fato de atingirem mais os homens, ainda não há conclusões definitivas sobre os motivos, mas uma possibilidade é o fato dos homens terem mais receptores ECA2, por onde o vírus penetra nas células.
Alerta da ciência mundial
Em março, ainda no início da pandemia global, um estudo chinês descobriu que pacientes mais gordos atingidos pela Covid-19 tinham maior probabilidade de morrer do que pacientes mais magros. Em abril, cientistas da Universidade de Nova York (NYU) descobriram que a obesidade era o fator mais importante para a hospitalização ou não de um paciente após a infecção pelo novo coronavírus. Eles conduziram o maior estudo realizado em hospitais dos Estados Unidos nesta pandemia e indicaram que a composição corporal desempenhou um grande papel na resposta de cada indivíduo ao Covid-19.
Na sequência, pesquisadores franceses do Instituto Lille Pasteur examinaram 124 pessoas internadas com coronavírus e descobriram que 47,6% eram obesas e 28,2% tinham obesidade mórbida, quando o Índice de Massa Corporal é superior a 35. E, em junho, estudo do Reino Unido apontou que mesmo obesos leves têm mais risco de desenvolver versão grave da Covid-19.
“As evidências são enormes. É essencial que pacientes obesos tenham consciência de que são um grupo de maior risco para a doença e sigam as medidas de prevenção e controle de contaminação, mesmo após a vacina”, destaca o médico e pesquisador Cid Pitombo.

Coronavírus: Por que você deve trocar sua roupa de cama diariamente?
A limpeza das roupas de cama e travesseiro se tornaram ainda mais importantes em tempos de pandemia de Covid-19, que infectou milhares de pessoas no Brasil e fez, até agora, mais de 37 mil vítimas. Segundo a infectologista do Hospital de Águas Claras, Ana Helena Germoglio, as roupas de cama precisam ser limpas regularmente, devido à potencialidade de ficarem contaminadas, sobretudo no momento atual. Se possível, lave-as todos os dias.
“O certo é aumentarmos os cuidados neste momento, porque, além dos milhares de ácaros, agora lidamos com o coronavírus”, afirma a infectologista.
Para as pessoas contaminadas pelo coronavírus, a lavagem diária é uma obrigação. As roupas utilizadas não podem ser misturadas com as de outro tipo ou as de pessoas não infectadas pelo vírus.
“Não sacuda as roupas de jeito nenhum. Ao fazer isso, os microorganismos vão diretamente para o ar e se espalham por todo o cômodo”, orienta Ana Helena. A higienização pode ser feita com água e sabão ou seguindo as orientações do fabricante.
Quando a pessoa não infectada sair de casa, a ordem é, assim que voltar, ir direto para o banho e lavar as roupas usadas. Se for na rua e depois sentar ou deitar na cama, tudo tem que ser lavado o mais rápido possível. “É importante lavar logo em seguida. Quanto mais tempo sujo, maior a carga viral. Se não puder fazer isso no mesmo dia, tem que deixar tudo isolado em um saco plástico”, explica a infectologista.
Metropóles
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A importância do consumo da proteína animal em tempos de coronavírus
Fernanda Hoe é diretora de Marketing para América Latina da Elanco Saúde Animal
Em meio à pandemia da Covid-19 – conhecido popularmente como novo coronavírus -, a população mundial está mais alerta quanto à importância de manter a imunidade em dia. Esse fator mostrou-se essencial para a recuperação de quem foi infectado, assim como para deixar o organismo totalmente pronto para lutar contra qualquer tipo de infecção. Tal preocupação ganha ainda mais destaque, pois a sociedade ainda não consegue se proteger desse vírus por meio de uma vacina ou quaisquer outros medicamentos.
Assim, uma alimentação equilibrada é essencial como forma de atenuar os maléficos efeitos desse vírus, que paralisou todo o mundo. Uma dieta variada e saudável se transformou em uma importante aliada em tempos de quarentena, o que, certamente, deve incluir carne, leite e ovos. Afinal de contas, esses itens são verdadeiras fontes de proteínas, vitaminas e minerais altamente indispensáveis.
A opção por estes produtos pelas pessoas também se transforma, sobretudo, em um cuidado no que se come em plena quarentena. Um consumo excessivo de alimentos energéticos pode afetar a capacidade do sistema imunológico, capaz de combater as infecções do corpo. E também está vinculado à obesidade e, consequentemente à maior predisposição a doenças. A proteína animal ajuda no controle do peso porque aumenta a sensação de saciedade, segundo a revista americana Drovers. Com isso, há menor ingestão de calorias, bem como reduz o desejo de beliscar entre as refeições saudáveis.
A proteína animal responde por uma parte fundamental da dieta do ser humano. Para garantir imunidade ao organismo em tempos de pandemia, os alimentos do gênero são ainda mais essenciais aos seres humanos. A carne, o leite e os ovos fornecem maior quantidade de aminoácidos fundamentais, que não são produzidos pelo organismo humano. Fora isso, permitem o desenvolvimento de funções vitais, como a formação das estruturas ósseas e musculares, de acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
A título de esclarecimento, nove dos 20 tipos de aminoácidos existentes são indispensáveis para o ser humano. A proteína animal é constituída pela maioria deles, diferentemente de outras fontes, que possuem níveis mais baixos no fornecimento dos mesmos. A constatação faz parte de um estudo da Universidade da Columbia Britânica, no Canadá, publicada na revista científica Applied Physiology, Nutrition and Metabolism.
Comer carnes bovinas, suínas, de frango e de peixe elimina a possibilidade de falta de proteína. Fora isso, são fontes ricas em minerais, ferro, zinco, vitaminas A, D e as do complexo B. As três variedades de carnes também contam com um mineral essencial para o sistema imunológico tão importante em tempos de Covid-19. O selênio absorvido pelo organismo é usado no combate aos patógenos e ainda funciona como antioxidantes. Além disso, garantem os níveis necessários de ferro e de vitaminas B6 e B12. Vale lembrar que a falta delas provoca uma anemia e limita a oxigenação dos tecidos. Esse fato é cientificamente comprovado e, por esse motivo, claramente recomendado por médicos e nutricionistas.
Ainda sobre a B12, essa vitamina é encontrada também nos ovos. É responsável pelo fortalecimento do sistema nervoso e aumenta a produção de sangue. Esse alimento também contém B1, fundamental para a produção de anticorpos. E, para completar, o leite é rico em cálcio e vitamina D, considerado bastante importante para prevenir a osteoporose, de acordo com diversos estudos realizados desde a década de 1920, logo após a descoberta da vitamina.
Mas para isso, também é importante variar o seu consumo, até porque cada uma delas também carrega vitaminas e minerais diferentes. Por meio dessa diversificação, a pessoa consegue se cercar desses elementos tão fundamentais para o corpo. Vale lembrar que uma alimentação saudável também pede o consumo de fibras, verduras, legumes, grãos e frutas. Dessa maneira, garantindo a tão preciosa imunidade frente ao enfrentamento da Covid-19 através da nutrição.
Fernanda Hoe é diretora de Marketing para América Latina da Elanco Saúde Animal. Formada em veterinária pela Universidade Estadual Paulista, é mestrada em Ciências pela Universidade de Wisconsin e tem MBA pela Fundação Getúlio Vargas.

Lágrima transmite coronavírus
Estudos mostram que risco surge quando a covid-19 provoca conjuntivite. Entenda.
A Covid-19, infecção causada pelo novo coronavírus, Sar-Cov-2, é uma doença que se espalha por diversos órgãos, além do sistema respiratório. Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, um deles é o olho que pode sofrer várias alterações e funcionar como a porta de entrada do vírus no sistema respiratório, através do ducto lacrimal que liga o globo ocular ao nariz.
O oftalmologista comenta que um levantamento da AAO (Academia Americana de Oftalmologia), mostra que não é comum o coronavírus provocar conjuntivite, mas a lágrima passa a transmitir a covid-19 quando a infecção chega à conjuntiva, membrana que recobre a esclera (parte branca do olho) e a face interna das pálpebras.
Pesquisas
É o que revela uma pesquisa realizada no Centro Nacional de Doenças Infecciosas do Hospital Tan Tock Seng em Cingapura. Participaram do levantamento 17 pessoas com covid-19 que tiveram o filme lacrimal analisado 64 vezes no período de três semanas. O único participante que desenvolveu conjuntivite também apresentou coronavírus na lágrima.
Outra pesquisa desenvolvida na Itália por cientistas do Inmi (Instituto Nacional para Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani) confirma este resultado pela análise de amostras da lágrima de um paciente com covid-19 e conjuntivite nos dois olhos. Os cientistas destacam que o coronavírus teve uma sobrevida de 27 dias no filme lacrimal, contra 21 dias na secreção nasal.
Significa que a lágrima pode continuar transmitindo a covid-19 mesmo quando já não há sintomas da infecção. Por isso, Queiroz Neto recomenda a quem contrai covid-19 e desenvolve conjuntivite evitar o compartilhamento de colírios, toalhas, fronhas e maquiagem inclusive após a cura.
Uma terceira pesquisa realizada na John Hopkins University School of Medicine (EUA) analisou o filme lacrimal de 10 pessoas levadas à morte pela Covid-19 que também apresentaram conjuntivite. O estudo revela presença na lágrima de grande quantidade de duas enzimas que facilitam a penetração do coronavírus no organismo. Uma delas é a ACE2 e a outra a TMPRSS2. “Isso explica porque as mãos devem ser higienizadas com frequência e não serem levadas aos olhos, nariz ou boca que são as principais portas de entrada do coronavírus”, afirma Queiroz Neto.
Para ele, estas pesquisas reforçam a indicação preconizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) do uso de óculos de proteção aos profissionais da saúde, além da máscara e luvas a toda a população.
Desgaste das lentes
O oftalmologista afirma que por precaução pessoas com covid-19 devem substituir a lente de contato por óculos. Isso porque, explica, além do desconforto, o coronavírus pode antecipar o prazo de validade das lentes por causar a quebra mais rápida do filme lacrimal, e formação de depósitos que alteram sua textura, coloração e transparência.
Durante a pandemia os principais cuidados com lente de contato indicados pelo médico são respeitar o prazo de validade, interromper o uso a qualquer desconforto, sempre lavar as mãos antes de manipular as lentes, lavar e enxaguar tanto as lentes como o estojo com solução apropriada e jamais dormir usando lente de contato.
ASSESSORIA
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Vitamina D pode ajudar a prevenir contágio pelo coronavírus?
Diversos estudos científicos ao longo do tempo já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças respiratórias e fortalece o sistema imunológico. Portanto, ter níveis saudáveis do nutriente no corpo é importante.
Uma revisão recente com mais de 11 mil pessoas de vários países mostrou que a suplementação com o nutriente diminui o risco de infecções respiratórias agudas tanto naqueles com deficiência da vitamina quanto naqueles com níveis adequados.
E, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a deficiência da substância pode afetar a imunidade, pois ela desempenha um papel de imunomodulação, aumentando as defesas das mucosas.
Recentemente, vem sendo divulgado um estudo da Universidade de Turim, na Itália, revelou que o nutriente pode ajudar no tratamento e até na prevenção da COVID-19, por meio da análise do nível da vitamina em pacientes afetados.
Entretanto, segundo o Ministério da Saúde brasileiro, ainda não há comprovação dos efeitos da vitamina na prevenção do vírus. “Até o momento, não há nenhum medicamento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus”, explica o órgão.
Apesar dos suplementos de vitamina D também já terem demonstrado reduzir a mortalidade em adultos mais velhos, a Sociedade Brasileira de Infectologia também negou evidências de que a substância auxilia em algo quando se trata do novo coronavírus.
Ainda não há cura para a doença e nenhuma outra medida preventiva pode ser tomada além do distanciamento social e práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos e cobrir o nariz ao espirrar ou tossir.
Além disso, é importante ficar atento porque tomar grandes doses de vitaminas e minerais isolados também pode ser perigoso. A vitamina D, por exemplo, não é metabolizada de forma eficiente sem níveis de magnésio adequado. Por isso, em altas doses, pode ser tóxica. Saiba como obter vitamina D nos alimentos.
Deficiência de vitamina D
Falta de vitamina D causa problemas físicos e cognitivos
Vitamina D tem relação com mortalidade por doenças cardiovasculares
FONTE:MINHA VIDA
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Coronavírus: Cuidados que devem ser tomados com as pessoas idosas com deficiência
Em meio à pandemia do COVID-19, pouco se fala sobre os cuidados que devem ser tomados com as pessoas com deficiência. Trata-se de algo preocupante, já que muitas patologias associadas a certos tipos de deficiência também colocam esse público no grupo de pessoas que exige atenção e cuidados especiais. É o caso, por exemplo, da síndrome de Down, que geralmente gera uma malformação cardíaca que leva ao risco de desenvolvimento de complicações ocasionadas por qualquer infecção, não apenas pelo coronavírus, mas também resfriados comuns, bronquiolite ou pneumonia.No dia 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta mundial sobre os cuidados a pessoas com deficiência durante a crise do coronavírus. No texto, a relatora especial da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, Catalina Devandas, afirma que pouco tem sido feito para orientar e apoiar o segmento na prevenção contra a pandemia, ainda que muitas dessas pessoas pertençam ao grupo de alto risco.
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 22% da população (45 milhões) têm algum tipo de deficiência. Além disso, pessoas com deficiência em condições genéticas ou neurológicas que tomam remédios específicos, têm restrições respiratórias ou dificuldades profundas de comunicação, precisam ser monitoradas com atenção redobrada. Sendo assim, aqueles que cuidam de pessoas com deficiências severas, físicas ou intelectuais, também precisam ficar alertas e fortalecer as medidas de prevenção.
Diante disso, a Apabex — Associação de Pais Banespianos de Excepcionais, instituição sem fins lucrativos que promove atendimento especializado a pessoas com deficiência intelectual, reuniu seu quadro de especialistas — como geriatras, psicólogos, fonoaudiologistas, terapeutas ocupacionais, entre outros — para esclarecer pontos importantes sobre os cuidados das pessoas com deficiência nesse cenário.
“A nossa missão é acolher, cuidar e incluir pessoas com deficiência intelectual adulta e idosa, e com esta pandemia do Covid-19, precisamos protegê-los ainda mais, para evitar ao máximo o risco de contágio e que a situação deles se agravem. Vamos juntos, superar este momento e continuar proporcionando qualidade de vida para todos os nossos atendidos”, comenta Vanessa Brustolin, coordenadora técnica da Apabex.
Hoje, a Apabex, já vem realizando as mudanças necessárias diante a pandemia do coronavírus em suas duas unidades, na Vila Mariana, em São Paulo, e em Vinhedo, interior do Estado, que atendem mais de 70 pessoas, sendo que muitos dos atendidos possuem idade acima de 60 anos, estando, portanto, inseridos no grupo de risco.
Seguem alguns dados importantes sobre os cuidados específicos:
• Deficiência intelectual
Podem exigir supervisão e ter dificuldade em entender e seguir as recomendações. Por isso, o cuidador precisa manter ainda mais presente nesses casos.
• Deficiência visual
Aumentar a frequência da higienização das mãos, devido ao maior uso do tato, após qualquer toque. É preferível ainda que, ao serem guiados por alguém, essas pessoas segurem no ombro de quem for guiá-lo, ao invés de tocar a mão.
• Deficiência auditiva (Libras)
É fundamental que se evite tocar o rosto enquanto sinaliza e, caso o faça, é importante higienizar constantemente as mãos.
• Surdocegueira
Como se comunicam usando contato físico, devem higienizar as mãos e antebraços.
• Cuidadores e enfermeiros
Higienizar-se antes de qualquer contato ao chegar da rua. Isso vale também para familiares e amigos: usar máscara caso tenham tido contato com casos suspeitos e se, apresentarem sintomas de gripe, evitar contato.
Sobre a ApabexA Apabex – Associação de Pais Banespianos de Excepcionais é uma organização sem fins lucrativos criada em 1985 por funcionários do Banespa, com apoio do Serviço Social do banco, para promover atendimento especializado a pessoas com deficiência. Com duas unidades, uma na Vila Mariana, capital, e outra em Vinhedo, interior de São Paulo, é especializada no atendimento de pessoas com deficiência intelectual adulta e idosa, dispondo de uma equipe multidisciplinar nas áreas de psicologia, fonoaudiologia, geriatria, terapia ocupacional, fisioterapia, pedagogia, serviço social, educação física, música e nutrição para integrar diagnósticos e processos terapêuticos. Promove o apoio e o acompanhamento de familiares orientando e estimulando a troca de informação, orientando e estimulando a troca de informação, visando garantir a qualidade de vida da pessoa com deficiência.

Brasileiros desenvolvem vacina para combater variedade do coronavírus
Cientistas do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), desenvolvem uma vacina contra o Sars-CoV-2, variedade do coronavírus que provoca síndrome respiratória aguda grave. O diretor do laboratório e coordenador do projeto, Jorge Kalil, ressalta que a vacina não deverá ficar pronta logo, uma vez que o processo envolve rigorosos testes de segurança.
A equipe do laboratório do Incor ainda realizará testes em camundongos para comprovar a eficácia da vacina. Em seguida, buscará firmar colaborações com outras instituições de pesquisa para finalizar o desenvolvimento da substância e produzir uma candidata a vacina contra Covid-19.
Em entrevista à Agência Brasil, Jorge Kalil disse que não é possível precisar quando a vacina será lançada, devido à série de protocolos que devem ser seguidos à risca. Ele ponderou, ainda, que “fazer uma vacina não significa produzir a vacina”, mas sim “o conceito da vacina e como ela vai funcionar”.
“Mesmo as vacinas que estão sendo feitas no exterior, mesmo que comecem a testar em humanos daqui a dois, três meses, dificilmente isso vai estar disponível antes de um ano e meio, dois anos, porque você tem que testar, ter a capacidade de produzir essa vacina industrialmente. Tem, primeiro, que ver se não é tóxica, depois tem que ver se ela induz, realmente, anticorpos neutralizantes em humanos, porque, às vezes, modelos animais que a gente usa não representam exatamente o que a gente encontra em humanos. Então, tem uma série de etapas que precisam ser feitas”, explicou Kalil, que foi ex-diretor do Instituto Butantan.
“É claro que, hoje em dia, nós temos várias tecnologias com as quais a gente consegue ir muito rápido, mas, mesmo assim, a gente não pode passar todos os testes de segurança, para que não cause mais problemas do que ajude as pessoas”, disse.
Proposta diferente
De acordo com o pesquisador, a proposta dessa vacina é diferente da que vem sendo apresentada por especialistas de outros países. A expectativa é que o método escolhido permita que o corpo da pessoa vacinada tenha uma resposta de defesa melhor, ou seja, imunológica, a partir do reconhecimento de partículas semelhantes ao vírus (em inglês virus like particles). As VLP imitam o vírus, mas não têm, como ele, capacidade de se multiplicar, de acordo com Kalil.
Kalil explicou que junto com os antígenos, cuja função é estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos, serão inoculadas VLPs no corpo da pessoa imunizada. “Quando nós construirmos essa partícula viral, vamos colocar nela fragmentos da proteína mais importante para neutralizar o vírus, que é a proteína da espícula viral, parte externa do vírus que parece uma flor e que é a que gruda na célula”, disse Kalil, em referência à coroa que os coronavírus possuem e que definiu seu nome.
“Tem várias tipos de vacina que são utilizadas hoje em dia nos programas de saúde. Por exemplo, a vacina de sarampo é uma vacina com o vírus atenuado, ou seja, você deixa o vírus fraquinho e injeta na pessoa, que produz anticorpo contra aquele vírus fraquinho e aqueles anticorpos o neutralizam. Na vacina contra a gripe, a gente usa uma contra-técnica. A gente produz uma grande quantidade de vírus, como aqui no Brasil, no Instituto Butantan, e depois a gente mata esse vírus, inativa-o, e faz pequenos fragmentos do vírus, destrói o vírus, inclusive, e injeta nas pessoas, que produzem anticorpos contra as partículas. Esses anticorpos vão neutralizar o vírus e ele não ataca”, explicou.
“Eu posso também fazer uma vacina como a da hepatite, que é só a proteína principal do vírus que a gente injeta. E a gente pode fazer, ainda, vacina em que a gente dá a informação para o organismo da proteína principal do vírus para neutralizá-lo e, dentro do organismo, esses ácidos nucleicos se expressam, fazem a proteína e a gente faz anticorpo contra. A nossa proposta é diferente”.
Articulação de enfrentamento
Para Jorge Kalil, os países que têm encarado mais habilmente a pandemia de coronavírus são a China, Singapura e a Coreia do Sul, esta “porque fez diagnóstico de pessoas em massa e conseguiu isolar infectados”.
O diretor disse que o governo italiano permitiu que a transmissão se tornasse “uma catástrofe” e atingisse um “nível exponencial”, que, segundo ele, pode se repetir no Brasil, caso as autoridades governamentais não tomem providências. Já no caso dos Estados Unidos, a avaliação é que o governo foi “negligenciando o perigo”, embora tenha chance de mitigar parte dos danos, por ser detentor de um volume expressivo de verbas.
“O que seria importante é a gente desbloquear recursos – está muito difícil recurso para a ciência, no Brasil –, para que a gente possa trabalhar e também facilitar a importação de todos os reagentes, para que a gente não perca tempo com muita burocracia e consiga trazer o que for necessário para o Brasil, para gente trabalhar, seja na vacina, seja no diagnóstico, seja para obter resultado de outras drogas, o que for”, ressaltou Kalil.
FONTE:AGENCIABRASIL
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Sintomas de coronavírus? Saiba quando é necessário ir ao hospital
Para evitar o afogamento do sistema de saúde por causa do coronavírus, a indicação do governo e dos médicos é observar os sintomas e procurar o hospital apenas em casos mais graves.
“O paciente deve procurar o hospital em caso de febre alta, sinais de falta de ar ou insuficiência respiratória”, explica Luiz Cardoso, Superintendente de Pacientes Internados e Práticas Assistenciais no Hospital Sírio-Libanês. “Mas se os sintomas forem leves, febre baixa, coriza, o melhor é ficar em casa e entrar em contato com o médico”, completa.
A indicação do Ministério da Saúde é que, quem não possui um médico de confiança ou plano de saúde, procure os postos de saúde em caso de sintomas leves e o hospital referência da região em situações mais graves.
Fonte: Metropoles
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Como limpar o celular para se proteger do coronavírus
A higiene pessoal é uma dos maiores aliadas no combate ao novo coronavírus (Covid-19). Apesar de o uso de álcool em gel ser importante para a limpeza das mãos, a substância não é a mais indicada para a higienização de celular ou outros aparelhos eletrônicos.
Segundo recomendação do Conselho Federal de Química, o álcool isopropílico — vendido em lojas de eletrônicos — é o mais indicado para ser usado na limpeza de produtos eletrônicos. O motivo é que a estrutura química da substância dificulta a oxidação das peças.
Ainda assim, a entidade ressalta a necessidade de cuidado com exagero na quantidade aplicada. O produto não deve ser molhado com o álcool isopropílico, mas apenas limpo com um lenço embebido na substância. Vale notar que o ideal é evitar o contato do álcool com conectores de energia ou de fones de ouvido.
Durante a limpeza, as fabricantes de smartphones também recomendam que o produto esteja desligado.
Outras substâncias podem ser abrasivas e devem ter o contato com aparelhos eletrônicos evitado.
Fonte: Exame
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Coronavírus: Como manter a saúde em casa
Com a pandemia COVID-19, as pessoas estão sendo incentivadas a ficarem em casa. No entanto, a quarentena não precisa ser desculpa para não cuidar da saúde do corpo. Continuar com os exercícios físicos e manter uma boa alimentação são iniciativas que ajudam em uma rotina mais leve. Cuidar da beleza também é importante! Aproveitar os momentos em casa é uma ótima oportunidade para caprichar na rotina de beleza. Confira algumas dicas e plataformas que podem ser ótimos aliados da saúde e da mente em época de coronavírus.
EXERCÍCIOS FÍSICOS
A Queima Diária, plataforma conhecida como ‘Netflix’ fitness, oferece uma solução prática e eficiente para quem deseja manter a rotina de exercícios, mesmo em tempos de reclusão.
A empresa é especializada em programas de atividades físicas que podem ser feitas em qualquer lugar via streaming. Inclusive, o principal público alvo da plataforma é formado por pessoas que querem incorporar atividade física na rotina sem sair de casa.
A Queima Diária disponibiliza mais de 450 vídeoaulas, que vão do funcional ao cardio, da yoga ao pilates, do hiit à dança, que podem ser acessadas pelo computador, aplicativo (disponível para iOS ou Android) ou Smart TV.
Os que desejam manter a dieta durante esse período de quarentena podem recorrer ao 5S Estilo de Vida Saudável, metodologia multidisciplinar de emagrecimento sustentável do país. Durante este período de isolamento, a empresa está disponibilizando seus canais de atendimento, via 0800 e redes sociais, para o público geral. Quem quiser receber dicas para manter a saúde do corpo e da mente pode entrar em contato com a equipe do 5S.A especialista em emagrecimento saudável e founder do Grupo 5S, Edivana Poltroneri, reforçou suas equipes de nutricoaches e coaches para acompanhamento remoto diário, pelo 0800 760 0085 ou na página do instagram @5sestilodevida_oficial.
Além da saúde do corpo, celebridades estão inspirando alguns cuidados com a pele e cabelos que podem ser adotados durante o período de quarentena. Máscaras faciais e capilares estão no topo da lista de produtinhos práticos e baratos, que podem cuidar da pele e dos fios em até 20 minutos.
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A dermatologista especialista em cosmiatria, Luciana Garbelini dá a dica. “Quando ficamos em casa, normalmente, não somos muito regrados em nossa alimentação e isso reflete na pele, que pode ficar mais oleosa e consequentemente com mais cravos. Aproveite esses dias para adotar uma boa rotina de cuidados faciais, como máscaras diárias que tratam da pele em diferentes áreas, como controle de oleosidade, remoção de cravos e efeito calmante”.Para os fios, as máscaras capilares são perfeitas para hidratar, nutrir e reconstruir. “É importante manter a rotina de hidratação dos fios em dia para evitar cabelos quebradiços, oleosidade no couro cabeludo e até caspas”, finaliza Garbelini.